Pedagogo: agente de transformação na educação dos alunos
O pedagogo é homenageado no dia 20 de maio pelo calendário civil. Este profissional dá apoio aos professores, e é especialista em educação e nos processos ligados ao aprendizado e ao ensino.
Por isso hoje a Alt Idiomas conversou com Silvana Cordeiro da Silva Fernandes, 36 anos, que é pedagoga e mantenedora escolar, no colégio Plenitude, no Estado de São Paulo.
Ela falou para nós um pouco sobre o papel do pedagogo no ambiente escolar, desafios, missão e muito mais.
Confira abaixo a entrevista:
1 – Quais os desafios do pedagogo e diretores?
O maior desafio nosso é ser reconhecido como quem faz a diferença no ambiente escolar.
É este reconhecimento que pode surgir através de ações simples mas eficazes provenientes do trabalho do pedagogo. Ações estas que não precisam ser mirabolantes para alcançarem o que se deseja numa escola, que é a aprendizagem dos alunos e, é claro, resultados positivos como um todo.
2 – Por que você está nessa área?
Porque eu tenho amor pela Educação! Uma educação que transforma, que cria oportunidades, que enobrece o homem e dá voz às pessoas!
Há uma frase de Paulo Freire que gosto muito:
“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. As pessoas transformam o mundo.”
3 – Qual o papel que você desempenha e sente que faz a diferença como pedagoga?
Sou mantenedora do Colégio. Sempre quis uma escola mais humanizada e acolhedora para os alunos e suas famílias.
Conseguir ir em frente com essa proposta é realizar um sonho que virou trabalho afetivo.
4 – Qual a maior missão do pedagogo hoje dentro do Colégio no contexto atual, aqui no Brasil? Qual a sua visão?
Temos muitos desafios diários associados não somente ao pedagógico, mas também a acolher, orientar e interagir com as famílias e as crianças do colégio.
É preciso saber também que, através de nós, podemos formar alunos com senso crítico, reflexivo, autônomo e conscientes de seus direitos e deveres tendo compreensão da realidade econômica, social e política do país, sendo aptas a construir uma sociedade mais justa, tolerante às diferenças culturais como: orientação sexual, pessoas com necessidades especiais, etnias culturais e religiosas etc. Passando, assim, a esse aluno a importância da inclusão. Não só no âmbito escolar, mas também em toda a sociedade.