Lollapalooza Brasil: experiência cultural, inglês e música
Lollapalooza se realiza no Brasil desde 2012 no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, recebendo atrações de diversos estilos musicais e muito talento, tanto do cenário internacional como nacional.
A edição deste ano será de 25 a 27 de março, e contará com mais de 70 artistas. Alguns dos headliners são Foo Fighters, Miley Cyrus, The Strokes, Doja Cat, A$AP Rocky e Martin Garrix. Um momento especial para tocar a cultura internacional e, claro, praticar inglês com música.
Evento Global
Outro ponto interessante é que o Lollapalooza é um evento realizado globalmente. Hoje, ele acontece em sete locais no mundo: Chicago, nos EUA; Berlin, na Alemanha; São Paulo, no Brasil; Buenos Aires, na Argentina; Santiago, no Chile; Estocolmo, na Suécia; e Paris, na França.
O Festival tem mais tempo nos Estados Unidos, foi fundado por Perry Farrell, que queria fazer uma turnê com sua banda Jane’s Addiction, e acabou chamando várias outras bandas para fazer parte da turnê em 1991. Porém o Lolla teve um declínio e parou em 1998, retornando apenas em 2003.
Experiências que marcam o aprendizado
Conversamos com alguns students e a galera que já foi do staff da Alt. Pessoas que já tiveram a oportunidade de estar no show do Lollapalooza em SP, e que agora contam um pouco pra gente sobre o Festival e suas principais experiências com a língua inglesa.
Tarsila Pielli, aluna e teacher da ALT Idiomas, vê o evento como oportunidade da prática do inglês. “Muitos artistas americanos não falam português e, entre as músicas, fazem comentários e piadas com o público, e é incrível poder entendê-los”, explica.
E, citando o show que mais a marcou do Lolla, das vezes em que ela já assistiu, Tarsila responde que foi “o do Twenty one pilots’. Eles eram minha banda favorita na época, e o show foi simplesmente espetacular! E vou sim este ano, estou empolgadíssima! Eu gosto muito dos Foo Fighters, eles vão ser a banda principal no domingo, e na sexta estou ansiosa para ver a Doja Cat”.
Fã do Lolla BR desde o início
Já para Rômulo Pielli, teacher Alt Idiomas, que participou de todas as edições do Lollapalooza Brasil, os momentos que mais o marcaram com o inglês foram as interações da banda com o público, e de poder compreendê-los.
“Um bom exemplo foi quando Marcus Mumford, vocal da banda Mumford & Sons na edição de 2016, visivelmente emocionado pela plateia acalorada, desculpou-se com um “My Portuguese is shit.” (Meu português é uma m…) e passou a expressar o que sentia em inglês durante o show. Outro caso muito marcante foram os momentos em que Eddie Vedder (Pearl Jam) tentava se comunicar com a plateia em português e, rindo do sotaque ruim, fazia, em inglês, piadas sobre sua “performance”. Neste show, ele chamou Perry Farell (Jane’s Addiction) para cantarmos Happy Birthday e fizeram um cover de Mountain Song com Perry e Eddie cantando. Além disso, festivais grandes como o Lolla sempre atraem artistas que querem protestar sobre algo, ou deixar uma mensagem em especial sobre algum tema, desde os mais simples até os mais complexos. Quando você entende o que dizem, você passa a ter uma experiência muito mais completa”, conta.
Sobre o show que mais o impactou no evento até hoje, Rômulo responde que foi o do Soundgarden, em 2014.
“Cresci ouvindo eles, tenho um quadro do Chris Cornell na minha sala e para mim ele foi o melhor vocal de rock pós Led Zeppelin. Outros shows extremamente marcantes foram Jane’s Addiction na primeira edição (2012), Pearl Jam (2018) e Metallica (2017)”, compartilha.
Para esta edição do Lollapalooza, Rômulo estará lá também, e já tem os artistas favoritos dos quais quer acompanhar os shows. “Nesta edição, Foo Fighters, que é o headliner do domingo. Minha principal atração era Jane’s Addiction, do Perry Farell (dono do festival). Mas eles cancelaram semana passada por terem pego Covid-19. Pretendo ver Libertines e Idles também”, diz.
Diferencial do Lollapalooza Brasil
“Ele [o festival] traz uma diversidade enorme de bandas e experiências acontecendo ao mesmo tempo. Para mim é a chance de sentar e ouvir uma banda não tão famosa que não ouviria no meu Spotify, por exemplo. Posso citar boas experiências com Kaleo, Tash Sultana e Ellie Goulding de festivais anteriores. É uma chance de provar alguma comida diferente pela área dos chefs ou até mesmo ao redor dos palcos, e também de participar de alguma atração de parque que eles venham a colocar”, Rômulo Pielli
“As muitas bandas tocando músicas completamente diferentes, e pessoas de todo o Brasil animadíssimas com tudo que está acontecendo. Faça chuva ou faça sol todos estão 100% felizes de estarem ali”, Tarsila Araújo.
A Expectativa de quem vai pela primeira vez
Tales Pielli vai assistir e participar pela primeira vez do Lollapalooza neste ano. Ele afirma estar ansioso e aguardar com alegria o evento.
“Eu estou muito animado pro Lolla esse ano, vai ser minha primeira experiência nesse festival! Quero muito ver Doja Cat, Ashnikko e Pabllo Vittar, então eu acho que, principalmente pelas primeiras duas, vai ter uma grande experiência com o inglês, e eu considero uma boa prática. Música em inglês já é bom, imagina estar num show em inglês! Muito marcante mesmo… Acho que vai ser incrível e mal posso esperar o dia!!!”, conclui.
Lollapalooza Brasil Ao Vivo pela TV? Yes, sir.
Neste ano o evento será transmitido a partir das 14h30 pelos canais Multishow e BIS. Caso não possa ir e queira ver um pouco do evento, essa é a chance.
Serviço de transfer oficial do evento