Filmes e vídeos em inglês ajudam mesmo?
A cobrança da sociedade nos últimos anos e a ansiedade em perceber um “resultado” levam os pais a seguirem “dicas infalíveis” dadas por pessoas que afirmam ter aprendido inglês por um hábito ou de uma única forma. Muitos são os mitos e relatos pessoais que passam longe das pesquisas fundamentadas por especialistas. Ouvimos frequentemente alguns relatos de pais que programam seus equipamentos eletrônicos de forma que seus bebês assistam aos vídeos e desenhos animados sempre com o áudio em inglês, o segundo idioma. Mas filmes e vídeos em inglês ajudam mesmo uma criança a aprender inglês?
O fato é que a aquisição do idioma desta maneira é muito menor do que se imagina.
Lightbown and Spada apresentam, em 1986, a importante descoberta que não é suficiente para os bebês ouvir esse novo idioma de equipamentos eletrônicos como televisão. Para que essa criança aprenda e retenha a habilidade de reconhecer sons em outro idioma é necessário que haja interação com um ser humano. Assim, o uso de vídeos, filmes e desenhos animados embora pareçam encantadores às crianças, trazem pouco ou quase nenhum resultado efetivo em termos de aquisição do segundo idioma.
No primeiro episódio da série “O Começo da Vida” (The Beginning of Life), da Netflix “O Bebê Fantástico”, especialistas relatam experimentos com o aprendizado de um segundo idioma durante a primeira infância que corroboram com a descoberta das pesquisadoras há décadas.
Entretanto, quando combinado com interatividade humana em um programa bilíngue ou estudo de idioma, os vídeos são excelentes reforços do trabalho em aula.
Assim como as interações humanas são fundamentais para o desenvolvimento humano como um todo, crianças que podem interagir com adultos em outro idioma, principalmente em atividades que lhes sejam interessantes e com objetivo de desenvolver a comunicação em um ambiente positivo encontram os melhores ingredientes para o bilinguismo natural.
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