Tomografia cerebral para avaliar técnicas de estudo
Pesquisas sobre técnicas de aprendizagem
A edição de fevereiro de 2017 da revista Mente Cérebro (Scientific American), – psicologia e psiquiatria – trouxe um artigo interessante escrito pela jornalista Veronique Greenwood que trata de uma análise sobre pesquisas recentes realizadas através de tomografias cerebrais, seu resultado e algumas orientações práticas que podem ser úteis tanto aos portadores de aptidão natural para aprender idiomas quanto àqueles que precisam estudar mais (o caso da maioria das pessoas, né?).
As pesquisas realizadas nos Estados Unidos, publicadas entre 2015 e 2016, observaram e compararam a maneira como aprendemos um segundo idioma, testando diferentes técnicas aplicadas entre os grupos participantes. De um modo geral, comprovam o que a Alt Idiomas sempre indicou: quanto mais contato, melhor.
Cérebro no Modo “Inglês Ativo”
O artigo destaca algumas técnicas. Além de assistir às aulas com foco comunicativo, veja como deixar a mente no “modo ativo” no idioma:
1) Gravar-se e ouvir mais tarde. Grave uma conversa ou até mesmo ler um parágrafo em voz alta (melhora a pronúncia pois permite principalmente a auto-correção, funcionando como “um espelho para se pentear”);
2) Cochilar após o estudo. Dormir após as aulas ou ter algum contato com o idioma antes de se deitar, tal como uma leitura ou seriado com áudio original (o sono realmente ajuda nosso cérebro consolidar o conteúdo que aprendemos) – como um sonho, não é?
3) Passar um tempo, mesmo que curto, em um país onde o idioma é falado (melhor ainda se você for quando tiver pelo menos se comunicando razoavelmente pois vai poder interagir muito mais);
4) Som de fundo (séries e filmes com áudio original, música em inglês, canais em inglês) – aquela história de deixar um filme rodando enquanto está arrumando o quarto, sabe? Faz diferença.
5) Repetição é chave para fixação quando repetimos na pronúncia correta e principalmente para o entendimento, quando a frase ou a palavra é acompanhada de um contexto.